Entenda sobre o seu papel para evitar o adoecimento ocupacional.
Vocês já sabem que o empregador precisa se envolver para que o ambiente de trabalho não represente um risco permanente de adoecimento para o profissional, não é mesmo?
As doenças ocupacionais são alterações biológicas ou funcionais (físicas ou mentais) que ocorrem em decorrência do trabalho. Muitas vezes, o local apresenta riscos que afetam a saúde do trabalhador, sob a forma de poeiras, ruídos, calor, bactérias, produtos químicos e outras fontes.
Os riscos ainda podem causar doenças osteomusculares, como dores nas costas e tendinites, além de transtornos mentais. Há também doenças que se manifestam depois do término do contrato de trabalho, o que dificulta a identificação das causas.
Além disso, as doenças do trabalho impactam diretamente na vida dos brasileiros:
A principal atitude da empresa é fazer uma análise completa e minuciosa para, então, adotar medidas de controle e acompanhar os resultados, sempre seguindo as normas regulamentadoras da CLT. Inclusive, o Brasil aceitou diversas convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Já a Constituição Federal e a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) exige que todos os trabalhadores tenham direito a um ambiente de trabalho seguro e saudável. Ou seja, cabe às empresas cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e saúde do trabalho.
O médico do trabalho tem o papel fundamental de acompanhar o impacto que os riscos causam à saúde dos trabalhadores, muitas vezes solicitando exames para detectar precocemente uma eventual doença.
A maioria das situações de adoecimento ocupacional não acontece imediatamente, mas depois de algum tempo à exposição aos fatores de risco, que varia conforme o organismo e a ocupação de cada um. Por isso, é essencial acompanhar regularmente o estado de saúde do trabalhador.
Contudo, mesmo que o principal responsável pelas condições de trabalho seja o empregador, o empregado também tem uma série de obrigações:
Assim, é importante o envolvimento nas ações de prevenção de acidentes e adoecimentos, por meio da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) e dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT).
Outras atitudes importantes são utilizar os equipamentos de proteção individual fornecidos pelo empregador e informar ao superior qualquer situação que possa resultar em acidente ou doença.
Também é essencial comparecer periodicamente aos exames médicos, comunicando qualquer sintoma de doença. Assim, o médico poderá fazer um diagnóstico e adotar ações para prevenção de doença ocupacional. Desta forma, o comprometimento com a segurança e a saúde é praticado diariamente.
Por fim, pensando em informar sobre os principais cuidados para evitar o adoecimento ocupacional, a Escola Nacional da Inspeção do Trabalho (ENIT) desenvolveu uma cartilha muito interessante que resolvi compartilhar com vocês. Clique aqui para conferir na íntegra!
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