Veja como fazer a análise do acidente de trabalho (risco mecânico) para o PGR.

Os riscos mecânicos são aqueles que podem gerar acidentes, tais como quedas, cortes, queimaduras, choques elétricos, esmagamentos, amputações, explosões, entre outros.

Inclusive, na maioria das vezes, o acidente é atribuído à falha do trabalhador e toda a nomenclatura utilizada na avaliação dos riscos mecânicos tem conotação negativa, como “ato inseguro” e “erro humano”.

O sistema é considerado como isento de falhas ou inadequações, e as ações corretivas concentram-se na mudança de hábito exclusivamente do operador. Mas, o nosso papel não é punir ninguém, e sim encontrar formas de manter o ambiente de trabalho seguro e saudável.

Então, a análise do acidente não deve se concentrar em achar um culpado, mas sim as múltiplas causas dos acidentes, as armadilhas cognitivas, a complexidade estrutural e as falhas na gestão de projetos. Só assim, encontraremos novos caminhos para a prevenção de acidentes! Tendo isso em mente, vamos a um exemplo de análise de riscos mecânicos para o PGR?

Saiba mais sobre os riscos ocupacionais:

Identificação

Imagine uma indústria com necessidade habitual de trabalho em altura. Seguindo o método Ziviti, é necessário realizar o PDCA para identificar, de forma qualitativa, se existe o perigo mecânico de acidente por trabalho em altura.

Durante a vistoria, verificam-se quantos trabalhadores executam a atividade em altura, quais danos ou agravos à saúde do trabalhador estão envolvidos e quais são as medidas de proteção atualmente utilizadas, considerando as NRs que orientam sobre esse tipo de risco. Então, com a entrada de um perigo identificado, deve-se obter um risco avaliado como saída. 

Avaliação

A seguir, passamos para a fase de planificação do risco, que classifica a severidade e a probabilidade para chegar ao nível de risco. Primeiramente, na etapa da severidade, há a definição da:

Do cruzamento desses dados, chega-se à severidade do risco. Então, o próximo passo é encontrar a probabilidade, cujo primeiro passo é realizar a comparação da exposição com a NR-9. Contudo, como não há parâmetros qualitativos ou quantitativos para avaliação de perigos mecânicos de acidentes com trabalho em altura, sugiro optar pelo uso comparativo de registros de incidentes ou acidentes. 

A partir do registro de pelo menos um acidente na atividade em altura, passamos para a avaliação das medidas de controle existentes. Neste caso, não há outros fatores de risco associados à atividade com risco de acidente. Então, o time de SST irá avaliar a incidência do risco para, junto dos dados anteriores, chegar à probabilidade. Por fim, a partir do resultado da planificação do risco, é possível definir o nível de risco.

Controle

Depois da avaliação do risco mecânico, passamos para o estágio de controle dos riscos. Por exemplo, se a classificação foi alta, novas medidas de controle devem ser buscadas e implementadas em curto prazo.

Estas medidas devem ser coletivas, de organização do trabalho e de proteção individual, com o objetivo de diminuir a taxa de incidência do acidente. Como consequência, a magnitude da consequência com lesões também será mais leve. 

Lembre-se de que o nível de risco só vai diminuir se a equipe de SST trabalhar os itens da severidade e da probabilidade em conjunto. 

Mais sobre o PGR

O objetivo sempre será deixar a classificação do nível de risco como baixo ou irrelevante, praticando ações que vão trazer boas condições do ambiente de trabalho e melhor realização das atividades laborais.

A Ziviti desenvolveu uma metodologia exclusiva para facilitar este processo de construção do PGR. Quer saber mais? Entre em contato e siga nas redes sociais (Facebook, Instagram, Youtube, Linkedin)!

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