A campanha Outubro Rosa foi iniciada com importantes ações de prevenção e acesso ao diagnóstico do câncer de mama. Contudo, também devemos nos preocupar com os riscos ocupacionais de desenvolvimento dessa doença que atingirá mais de 66 mil pessoas no Brasil em 2020 (Instituto Nacional de Câncer).
Digo isso porque vários estudos internacionais já alertaram que a mulher profissional da saúde que trabalha à noite tem risco maior de desenvolver câncer de mama. Inclusive, uma pesquisa francesa do Instituto Nacional da Saúde e Pesquisa Médica (Inserm), publicada na revista científica International Journal of Cancer, descobriu que as enfermeiras do turno noturno têm risco 30% maior em relação às trabalhadoras que cumprem horário convencional.
Além disso, as chances de desenvolver câncer de mama foram maiores entre as mulheres que tiveram uma rotina de trabalho noturno inferior a três dias por semana, porque sofreram distúrbios mais frequentes de sono.
As explicações mais aceitas são:
Mas esse problema já é discutido entre a comunidade médica há alguns anos, tanto que, em 2010, a Agência Internacional para Pesquisa de Câncer (IARC) classificou atividades profissionais que perturbam o ritmo circadiano como “provavelmente cancerígenas”.
Certamente novas pesquisas serão feitas para entender melhor o que acontece entre a relação do trabalho noturno com as chances de câncer de mama. Mas se torna evidente que as organizações que têm esse público interno implementem medidas eficazes para proteger as mulheres expostas ao risco.
Por exemplo, uma das maneiras de minimizar o impacto é com a realização de mamografias regularmente para o rastreio do câncer de mama.
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